quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Rivera - Uruguay

Dias desses depois do casamento da minha irmã, meus pais estavam meio perdidos sem ter o que fazer afinal quem dava trabalho saiu de casa (hehehehe brincadeira) por esse motivo combinamos de ir a Rivera fazer umas comprinhas. Vamos deixar aqui algumas dicas pra quem pretende ir pra lá gastar um pouquinho com as coisas supérfluas da vida.

Saímos de Criciúma na sexta de madrugada - aproximadamente às 2:30h - fomos pela BR 290 (Eldorado do Sul, São Gabriel, Rosário do Sul) a estrada é ótima, tem alguns pedágios mas vale a pena. Já o outro acesso (via Pelotas, Bagé) é muito movimentado e a estrada encontra-se em más condições segundo colegas que foram há pouco tempo.


Fomos sem pressa e chegamos em Rivera as 11:30 de sábado - levamos 9 horas fazendo pit stops para lancinhos e idas ao banheiro - fomos direto pra um restaurante comer uma "parrilada"... barato e muito bom, pra quem não conhece é tipo um churrasco com vários cortes de carnes servidos numa travessa. Você pode escolher o tipo de parrilada que deseja comer, tem a de miúdos que fez os olhinhos do meu pai brilharem, mas essa não deu pra encarar - pelo menos pra gente não, se essa for a sua praia vá em frente - nessa parrilla tem de tripa a ubre de vaca ... não rolou!


Logo após o almoço fomos pro hotel que nós já tinhamos reservado via internet www.petitriverahotel.com.uy . Pessoal muito simpático e o hotel é bem aconchegante. Pagamos R$90,00 o casal com um bom café da manhã.

Voltamos a pé para o centro porque além de ser perto, deixar o carro na rua Sarandi - a principal das compras - era loucura, muito movimento e flanelinhas. Deixar a algumas quadras dali também era problema porque duas quadras pro lado as ruas já são pouco movimentadas.


COMPRAS: Não tem muito o que escolher em matéria de bebidas. Compre na BARÃO FREE SHOP que eles tem umas promoções legais do tipo pague 4 e leve 5. Vale a pena. Já em perfumes e cosméticos a diferença varia um pouco, mas nada que compense ficar correndo demais pesquisando preço em todas as lojas.

Dica para mulherada (by Kame): As marcas La Roche Posay e Maybelline você só encontra em farmácias, não há nenhum produto nos Freeshops. Tem uma farmácia que fica na transversal da Rua Sarandi ao lado do freeshop Zebra ou Fervi - não lembro exatamente qual é mas lembro que fica numa esquina - nessa farmácia você encontra as marcas mencionadas acima. Clinique também não encontrei em lugar nenhum nem da Siñeriz, se alguém souber de algum lugar que venda lá em Rivera por favor deixa um comentário aqui!


A maioria das lojas fecham às 19 horas, algumas fecham um pouco antes e essas não abrem aos domingos. A parte boa é que os maiores Freeshops de lá abrem no domingo até meio dia.

As queijarias também fazem sucesso com seus queijos importados a preço de mussarela aqui no Brasil. O problema é aguentar o cheiro dentro dessas lojas, e pior do que isso, arrumar um jeito dos 4 kilos de queijo que seu pai comprou não ficarem fedendo dentro do carro nas 10 horas de viagem que você terá que enfrentar na volta - nós desenvolvemos uma tática.

A noite fomos jantar num lugar bem legal chamado "La Picaña", outra parrilada e o garçom garantiu que servia 4 pessoas (o problema é que ele não conhecia o mamute - pai - comendo). Ganhamos de cortesia por ter comido tudo - isso mesmo ele viu que não foi suficiente - por isso ganhamos na faixa mais uma "tirinha", como diz meu pai, de costela, daí sim deu pra sair mais do que satisfeitos do restaurante.Voltamos caminhando para o Hotel que não ficava muito longe dali. Chegando lá contabilizamos tudo que havíamos gasto e chegamos a conclusão de que a nossa cota limite para passar na alfândega ainda estava frouxa, isso porque roupas e cosméticos não são contabilizados na cota, pois contam como itens de uso pessoal. Em vista disso no domingo antes de ir embora compramos mais umas coisinhas e por volta das 11 da manhã fomos embora com o porta malas do Fit cheio até a boca - de queijo, aham!


Resumindo, para ir a Rivera não se gasta muito, hotel e comida são baratos ... gasta-se sim se você for comprar enlouquecidamente, mas ainda sim é possível comprar razoavelmente bem sem extrapolar. É uma viagem muito agradável pra se fazer em família, e não precisa de muito tempo, dá pra ir tranquilamente num final de semana como fizemos, se estiver em dois motoristas melhor ainda.

O problema de comprar em Freeshops é que você já sai de lá programando a próxima visita, não dá mais pra encarar comprar as coisas caríssimas no Brasil sabendo que a não muitos quilômetros se encontra o mesmo produto pela metade do preço e com opções mais variadas. Nós quatro já estamos juntando mais uns troquinhos pra qualquer hora dessas dar um pulo na fronteira novamente. E você tá afim?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Viña del Mar

Em nosso último dia no Chile fomos conhecer o litoral, Viña del Mar, banhado pelo oceano Pacífico e famoso pelas mansões dos ricaços chilenos. Como das outras vezes (e já estávamos acostumados com isso) o pacote para ir e voltar de lá era caríssimo, portanto, adivinhem? Pegamos nosso mapa, mochila, água e... "pé na estrada". Fomos de metrô até a rodoviária, pegamos um ônibus que custou o equivalente a 10 reais por pessoa (os pacotes eram em torno de 120 reais) e partimos rumo ao nosso destino do dia.

A cidade estava com uma neblina que fechava todo o céu, a temperatura era super baixa, um vento de cortar as orelhas. Na praia, areia escura e mar gelado faziam com que as pessoas apenas se sentassem a beira mar para conversar, claro, bem agasalhados. Depois de ver o litoral deles, fica fácil entender porque eles vem pra cá gastar o dinheiro que economizaram o ano todo. São poucas as entradas para praia em que há extensão de areia, na maior parte da orla rochas tomam conta da paisagem.

Visitamos o Museu Arqueológico Francisco Fonk que conta toda a história e cultura da Ilha de Páscoa, uma curiosidade é que esta Ilha pertence geograficamente a região de Valparaíso onde está situada a praia de Viña del Mar mesmo estando a 4 mil km de distância. Na entrada do Museu há um Moai original trazido da ilha. O museu conta a história do povo Rapa Nui que vivia na ilha e de como eles foram extintos. Além disso eles tem um acervo muito grande de utensílios indígenas, fóseis, animais empalhados e uma série de outras coisas interessantes, vale a pena conferir.

Também visitamos dois castelos, um deles é patrimônio público e o outro é privado - por motivos lógicos a entrada não foi permitida. Não andamos nos elevadores que levam as pessoas até o alto de alguns morros pra avistar a cidade pois como já falamos a neblina era tão forte que alguns prédios não era possível avistar o último andar, imaginem então olhando de cima.

Em Viña tomamos um conito (sorvete do tipo Mc Donald`s) que custou 1 real e era simplesmente 3 vezes maior que o do Mc Donald`s ... muito bom.

Nos despedimos do litoral e voltamos a Santiago. À noite fomos no Parque Arauco, uma coisa que podemos chamar de shopping, mas que é imenso (por isso o nome de Parque talvez). Nos perdemos várias vezes lá dentro, até acharmos o tão esperando "Kentucky" uma rede de fast food que nós nunca tínhamos ouvido falar, mas que já tínhamos visto vários panfletos. Pedimos um box full que vem hamburger do tipo MC, batatas fritas, frango frito, cerveja, refri, e mais umas empanadas ... tudo isso por menos de 15 reais para duas pessoas, dá pra acreditar? Comer no Chile é muito bom!!!

Bom gente, esse foi o final da nossa jornada por parte da Argentina e Chile. Cada lugar onde passamos guarda suas belezas e se torna especial por razões diferentes, uns pelas paisagens naturais, outros pela arquitetura antiga ou pelas construções modernas, enfim como dissemos por motivos diferentes. A viagem foi fantástica, com certeza um ótimo investimento e agora ... agora é pagar as contas e começar o cofrinho para colocar o pé na estrada no ano que vem, quem se interessa?

Fotos:
http://picasaweb.google.com.br/green.rafa/Chile


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Santiago Chile

Chegamos a parte final da nossa viagem, na segunda-feira 08/02 partimos de Mendoza rumo a Santiago através da Cordilheira dos Andes. A aventura começou quando o ônibus parou na aduana para declararmos a saída da Argentina e entrada no Chile, a bagagem de todos os passageiros foi retirada e revistada, nós ficamos engalhados por que implicaram com a quantidade de frascos que eu tinha na necessaire e com uma miniatura que o Rafael comprou em formato de uva, se fosse a fruta teríamos que ter deixado lá, mas como era álcool eles deixaram passar, é que não se pode cruzar a fronteira com produtos agrícolas ... outro brasileiro teve que deixar uma maçã! Hhahahaha.

Finalmente chegamos a Santiago e como sempre largamos as coisas no hotel - que dessa vez nao foi hotel mas um apartamento alugado pois saiu bem mais barato - e fomos ver o que havia em nossa nova vizinhança. Exatamente em frente ao local que estamos fica o Cerro Santa Lucia, um morro de 70m, bem no centro da cidade onde há um centro cultural, feira de artesanato e uma vista espetacular da cidade. A subida é cansativa mas vale a pena pelo visual. Neste morro encontramos uma família de brasileiros que nos deu altas dicas sobre a cidade, aprendemos nessas andanças que é sempre bom colher informaçoes com as pessoas. Neste dia fomos ao mercado fazer umas compras para podermos comer no AP alugado mesmo e ficamos admirados com o preço das coisas, a comida aqui é consideravelmente mais barata do que no Brasil.

Na terça pegamos o metrô e fomos a vinícola Concha y Toro, enquanto as agências organizam tours por $60 dólares por pessoa, fomos por conta própria e gastamos R$16 reais nós dois - ida e volta. A vinícola é expetacular, vocês poderão ver nas fotos, conhecemos a história da fundação da vinícola, o casarão do antigo proprietário onde as primeiras vinhas foram plantadas e aprendemos a história de um dos principais vinhos da marca o Casillero del Diablo ou em português Esconderijo do Diabo.
A história conta que o Sr. Concha y Toro guardava sua produçao em uma cava subterrânea quando notou que algumas garrafas estavam sumindo, foi então que decidiu espalhar o rumor de que ali era o esconderijo do diabo, para afugentar as pessoas, o rumor virou lenda e daí surgiu o nome desta linha de vinhos que permanece até hoje. Após a visita foi a vez da degustação e como brinde ganhamos as tacinhas que usamos com a logo da marca ... bem legal!

Ainda na terça-feira visitamos outros pontos turísticos de Santiago como a Plaza de Armas, Mercado Público e Feiras de Artesanato. À noite fomos ao Patio Bellavista um lugar incrível cheio de cafés, galerias de arte, barzinhos e restaurantes com mesas na rua, bem badalado aqui em Santiago.

Santiago é uma cidade maravilhosa, tem todos os atrativos de uma capital com opções das mais variadas em lojas e alimentação e outros pontos positivos como transporte barato e eficiente - isso se aplica também aos taxis - o metrô daqui é disparado muito melhor que o de Buenos Aires. As lojas aqui são de babar, há muitas lojas de departamentos estilo C&A e Renner, aqui há uma em cada esquina com roupas de todos os preços e estilos bem legais, mas as lojas de artigos para casa são as melhores e os preços são mais atrativos ainda ... se tivesse em Criciúma uma loja como as que eu vi aqui ... eu ia precisar de uma casa no mínimo cinco vezes maior.

Amanhã contamos como foi nosso último dia de viagem com nossa visita ao litoral Chileno - Viña del Mar.

Fotos:
http://picasaweb.google.com.br/green.rafa/Chile

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mendoza

Assim que chegamos a Mendoza, fomos para nosso hotel que estava reservado pela internet. Chegando lá descobrimos que o preço anuncido não era o mesmo do local, vieram com uma desculpa que aquele valor promocional era da baixa temporada e que já estávamos na alta... como o PROCON de Criciúma estava muito longe para ligar resolvemos procurar outros hotéis. Acabamos por descobrir que dos hotéis intermediários o nosso - Cordón del Plata - era um dos melhores e mais baratos, pois os outros eram só muquifoooos tipo filme de terror (by kame). Acabamos ficando lá e bem quietinhos.

Já haviamos lido sobre a famosa siesta mendocina (uma soneca depois do almoço). No entanto ficamos abismados quando percebemos que as 13 horas todas as lojas fecharam e a cidade ficou deserta, perambulando apenas alguns turistas confusos não entendo o que estava acontecedo. A cidade fica tão vazia que é possível andar pelo meio das avenidas sem problema algum. Às 17 horas (que soninho heim?) as lojas reabrem funcionando até as 20:30.

Já no primeiro dia descobrimos que tudo que existe para fazer na cidade depende da compra de um pacote turístico específico. Por isso decidimos comprar o pacote "Altas Montanhas", e deixar a visita das bodegas por conta própria, ou seja, mapa na mão e mochila nas costas. Pegamos o primeiro autobus e fomos para o departamento de Maipu (uma cidadezinha vizinha conhecida por ter muitas vinícolas familiares). Visitamos as vinícolas Baudrón e Nerviani, nesta primeira conhecemos o processo de fabricação dos vinhos tinto e branco, já na Nerviani conhecemos o processo de fabricação das espumantes, que diga-se de passagem, é muito mais trabalhoso do que o dos vinhos.

No dia seguinte conhecemos os pontos turísticos dentro da cidade de Mendoza, entre eles o Parque Gral. San Martin que ocupa 1/4 da área da cidade e, além de ser muito bonito, é o ponto de encontro dos mendocinos no final da tarde.

Nosso último dia em Mendoza foi o melhor de todos: fomos conhecer a majestosa Cordilheira dos Andes de perto. Conforme nos distanciávamos da cidade, a bela paisagem de parreirais e olivais dava lugar a paisagem desértica e rochosa da cordilheira. Durante o trajeto conhecemos lugares como: Uspallata, Potrerillos, Los Penitentes, Puente del Inca e Las Cuevas onde ficamos a mais de 4 mil metros de altitude.

Quando saimos do Brasil estava chegando perto dos 40 graus e olhando pela internet víamos que a temperatura de Mendoza também era bem quente (em média 25-30 graus) acabamos nem trazendo roupa de frio pra nao ocupar espaço na mala, o problema foi que lá em cima da cordinheira, mesmo no verão tem gelo, coisa que pra gente era novidade. Passamos um frio danado, a Kame com um casaco bem fininho e eu sem nada, acabei comprando uma blusa típica andina numa barraquinha em Puente del Inca. O famoso Aconcágua só avistamos de longe, pois para chegar até ele, apenas através de uma caminhada de 3 dias a partir do Parque Nacional Aconcágua.

O que achamos? Bom não precisa nem falar muito, o frio nem foi sentido de tanta que era nossa empolgaçao, admiração e seja mais o que for que tenhamos sentido. A cada curva novas montanhas se abriam a nossa frente, é um cenário espetacular.

A segunda parte de nossa viagem se encerra aqui, restando o Chile.

Estamos quase de volta. Abraços a todos, saudades.

PS.: Parte do texto por Rafael e parte por Kame - a parte de frescuras pelas Kame.


Fotos completas em:
http://picasaweb.google.com/green.rafa/Mendoza

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Voando para Mendoza


Neste momento estamos voando para Mendoza. Ontem nosso dia começou cedo quando pegamos o metrô e fomos conhecer Betel da Argentina. Em Buenos Aires existem 4 linhas de metrô muito eficientes e baratíssimas (equivalente a 55 centavos o bilhete). Nosso objetivo em Betel foi pegar os endereços de salões em Buenos Aires e em Mendoza, coisa que não conseguimos pela internet. Chegando lá pegamos o endereço e nos juntamos a um grupo de argentinos e peruanos que estavam de visita marcada e fomos conhecer as instalações, muito legal, assistimos a um vídeo que fala sobre o complexo de prédios do Betel da Argentina, lá os escritórios, dormitórios e gráfica ficam em ruas diferentes.

Na parte da tarde fizemos compras (naqueeela loja que a kame enlouqueceu) e andamos bastante pelo centro.

Nossa programação noturna foi no Taconeando – La Vereda de Beba, com um “jantar show”ou cena show tango como chamam aqui. Fica em San Telmo, onde estão as casas de Tango mais tradicionais de Buenos Aires. A apresentação conta com músicos, cantores e claro, ótimos dançarinos de tango. Foi ótimo, no final ainda fomos tirados para dançar no palco pelos dançarinos. Final da noite caminhamos pelas ruas iluminadas e cheias de barzinhos de San Telmo.

Chegaremos em Mendoza em 1 hora e meia, e de lá... bom, ainda não sabemos o que vamos fazer, mas isso não é problema num lugar como aquele.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Chove em Buenos Aires


Hoje amanheceu chovendo em Buenos Aires e pelo que vimos no noticiário, em toda a Argentina também, mas esse inconveniente não nos fez desistir do plano de fazer o city tour de ônibus pela cidade. O passeio funciona da seguinte forma, são doze pontos de parada espalhados pela cidade, pode-se subir e descer sempre que quiser sendo que passam ônibus a cada 30 minutos por ela.

O início do passeio foi abaixo de muita chuva, nos molhamos por completo, mesmo tentando nos proteger, até os bancos do ônibus estavam molhados - aqueles na parte de cima que permitem uma visão melhor, vocês verão nas fotos. Mesmo fazendo metade do passeio com chuva, valeu a pena pois é possível aprender muito sobre a cidade, há fones que traduzem o guia turístico em mais de 12 idiomas então fica fácil. Ah ... nos vários ônibus que pegamos encontramos americanos, espanhóis, suíços, franceses e é claro, outros brasileiros. Buenos Aires como dizem é a Europa das Américas, construções muito antigas, prédios grandiossos e riquíssimos em detalhes. Pode-se notar facilmente as "diferenças" entre as regiões ou bairros da cidade, cada um tem muitas peculiaridades ... e é tudo muito visual por isso não se pode deixar de pelo menos dar uma passada por todos os lugares.

Fizemos paradas em Santelmo, famoso por ser um bairro alternativo onde há muitas casas de Tango e barzinhos, também paramos em La Boca, onde fica o estádio do Boca Juniors e onde encontra-se uma arquitetura bem peculiar preparada especialmente para a recepção dos turistas. Fizemos um passeio pelo famoso Caminito onde almoçamos, visitamos lojinhas de souvenirs e assistimos um mini show de tango. Depois fizemos um pit stop em Puerto Madeiro, a parte nova da cidade, com construções modernas e restaurantes bem chiques ... neste momento estou tentando convencer o Rafael para me levar para jantar lá - não pelo fato de ser chique, mas porque quero comer uma "parrillada" e lá os restaurantes ficam a beira do rio que à noite fica todo iluminado, lindíssimo dizem - espero conferir.

O show de tango ficará para amanhã, conseguimos um lugar mais em conta e bem tradicional em Santelmo - tomara que ele valha a pena!

Estamos muito bem ... besos a todos!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Buenos Aires - Chegada

Bom, como alguns de vocês já sabem chegamos hoje em Buenos Aires. A viajem foi bem cansativa porque o chá de filas que a gente leva nos aeroportos é dose.

Hoje nao fizemos nada demais, apenas chegamos ao hotel, deixamos as coisas e saimos pra fazer o reconhecimento da área ao nosso redor. Tem várias lojas legais (a kame endoidou) os preços sao um pouco mais caros que em criciuma, a diferença é que estão em pesos argentinos e nosso real vale exatamento o dobro da moeda deles, sendo assim jantamos hoje uma pizza grande, um chopp e um refri pelo equivalente a 20 reais. Claro que se você quiser pode gastar 35 reais por cabeça para comer uma parrilada - coisa que vamos experimentar, mas não hoje...

Hoje nós estamos aqui: Localização satélite google

Amanha vamos fazer um city tour com um ônibus de turismo, à noite vamos ver se pegamos algum show de tango.

Amanhã postaremos umas fotos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cruzeiro

21 à 27/12/2009


Essa com certeza foi uma viagem inesquecível, todas são na verdade mas esta nos surpreendeu pelo fato de além de estarmos indo para lugares onde nunca antes havíamos estado, chegar até eles de navio também era algo que nunca havíamos experimentado – uma maravilhosa novidade.

Estar no navio por si só já é uma viagem e tanto, cada bar, cada restaurante, cada “lounge”, ou seja, cada cantinho dele parece ser especialmente preparado, decorado e arrumado para ser aconchegante e nos fazer parecer umas daquelas poucas pessoas que vivem assim o tempo todo.

O serviço prestado 24h faz a gente se desacostumar com hábitos simples, como levar o copo até a pia depois de beber água, ou retirar o próprio prato da mesa depois de jantar. Difícil é voltar à realidade depois de passar dias sendo tão bem servido.
Nossa cabine era muito confortável, cama óteeema, edredom maravilhoso. A única coisa que poderia ser um pouquinho melhor era o espaço do box, mas em compensação a ducha era uma delícia. As pessoas que prestaram serviço a nós conhecemos já no primeiro dia – por nome – e elas nos acompanharam até o final da viagem. A organização do navio é nota dez e a pontualidade britânica.

A programação de atividades é bem variada e atende a todos os gostos, várias coisas acontecem ao mesmo tempo em lugares diferentes então é sempre bom carregar o roteiro do dia no bolso para escolher o que se quer fazer. Jogos em grupo, brincadeiras na piscinha, aulas de dança, parede de escalada eram algumas das atividades que tínhamos que escolher para fazer durante o dia, ou, é claro, ficar sem fazer nada à beira da piscina comendo batata frita com chesseburguer e pizza também não era má idéia.

Nos dias em que haviam paradas saíamos cedo do navio, o objetivo era co
nhecer o máximo de coisas que pudéssemos durante aquele dia. Fizemos três paradas: Búzios / Ilha Grande – Angra dos Reis / Ilha Bela – SP. Foram três dias muito bem aproveitados onde andamos de scuna, lancha, bugue e jeep. Fomos à praias e cachoeiras simplesmente maravilhosas com uma paisagem diferente daquela do litoral que temos aqui em Santa Catarina, nem melhor, nem pior – simplesmente diferente!

Mas é claro ... nem tudo talvez tivesse tido a mesma graça se não estivéssemos acompanhados de amigos tão animados. Fazer um cruzeiro em galera com certeza é a melhor opção. Todos contribuíram para que a viagem fosse um sucesso:

- A Polly por querer bater fotos o tempo todo, todoooooooo!
- O Minok por sentir cheiro de cruzeiro, só ele sentia, mas às vezes a gente fingia que sentia também pra ele não se convencer de que tava louco.
- A Juli pelo gás que tem que não acaba nunca, dá uma canseira em todo mundo e continua fazendo festa.
- O Josu por surpreender a todos com um pedido de casamento na frente de umas 1000 pessoas.
- A Greyce por ser a campeã da economia e não gastar nenhum dólar dentro do navio, ah e por aceitar casar com o Josu!
- O Diego por viajar a noite inteira na ida e nos transportar sãos e salvos, mesmo saindo sem pagar as gorjetas.
- A Mariele pelas fotos subaquáticas com cara de apavorada.
- E finalmente o Gessé por ter estado presente e se divertido, mostrando a todos que mesmo apesar de ter o coração partido optou por continuar a viver sem se entregar.

É isso pessoas, obrigada pela viagem inesquecível. E pra quem não foi ... que tal começarmos a planejar o próximo cruzeiro?
Empresa: Royal Caribbean International
Navio: Vision of the Seas
Período: 21 à 27/12/2009
Link da fotos no picasa:

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Uruguay

20 a 25/03/2009

Bom galera, hoje o post é sobre a viagem para o Uruguai que fizemos no ano passado com a Prillis e o Gessé. Esta foi uma viagem muito especial porque além de ter sido a primeira aventura do tipo que protagonizamos, acabou sendo uma maravilhosa lembrança que guardamos com muito carinho da nossa amiga. O motivo de termos escolhido o Uruguai foi que este é um destino relativamente barato por ser próximo ao Brasil e também por permitir a viagem de carro, o que confere maior facilidade para locomover-se e permite a alteração da rota sem maiores problemas.

1º. Dia - Saímos muito cedo, pois sabíamos que teríamos de enfrentar 8 horas de viagem até a divisa na cidade de Chuí. Antes de chegar lá fizemos uma parada em Santa Vitória do Palmar, a última cidade brasileira, embora pensássemos que a estadia lá seria mais fácil, ficamos surpreendidos com o fato de existirem dois hotéis na cidade, ambos caindo aos pedaços. No mesmo dia fomos para o Chuí onde existem uma variedade muito maior de hotéis – chulés também - e conseguimos encontrar um deles onde ficamos os 4 em um quarto por apenas R$80.

2º. Dia – Como belos marinheiros de primeira viagem acabamos fazendo as compras nos Free Shops naquele mesmo dia, até porque na volta passaríamos por lá à noite. O carro do Gessé ficou simplesmente abarrotado com todas as garrafas coloridas e diferentes que o Rafael havia comprado para compor sua famosa “crístal”. No início da tarde já estávamos oficialmente em solo Uruguaio, a primeira parada foi no “Forte Santa Teresa”, um lugar cheio de história com muito material preservado para conferir. Entrada por pessoa R$1,50 ou 15 pesos.

Próxima parada foi Cabo Polônio, uma praia selvagem onde se chega apenas através de caminhões tracionados, pois o caminho é feito através das dunas ... muito legal! A dica aqui é sentar na parte de cima do caminhão e segurar-se porque o negócio balança muuuito. A praia de Cabo Polônio é uma re serva onde não há energia elétrica e muito menos água encanada, mas o lugar é extremamente bonito, e famoso por receber na temporada um grande número de lobos marinhos que ficam sob as pedras tomando sol du rante os meses de inverno – lembre-se que fomos no final do verão. Lá é o reduto de hippies, daqueles que já es tão quase em extinção que só costumamos encontrar no centro vendendo brincos de capim dourado, eles ficam em casinhas minúsculas sem divisórias, mas estrategicamente localizadas de frente para o mar. Saímos de Cabo Polônio quando começava a escurecer e fomos rumo a Montevidéo onde chegam os próximo a meia-noite.
                       
3º. Dia – Tomamos o café-da-manhã em uma lanchonete onde começamos a nos familiarizar com o famoso pãozinho tipo brioche, encontraríamos ele muitas e muitas vezes no decorrer da viagem. Nosso objetivo neste dia foi a Feira Tristán Narvaja, uma famosa feira de pulgas que acontece apenas aos domingos, onde a regra é: estenda seu pano no chão e venda o que quiser! Lá encontramos a venda tudo que se pode imaginar, desde cabeças de bonecas até animais silvestres, não acredita? Confira nas fotos. A feira estende-se por muitas e muitas e muuuuitas dezenas de quadras, a perder de vista. Prepare suas pernas se um dia for para lá! Depois de sermos alvejados com uma laranja atirada sob o carro pelo flanelinha que esperava ganhar alguma coisa pelo simples fato de sermos brasileiros, partimos rumo ao centro histórico da cidade. Nesta tarde andamos bastante, passamos por praças – lá existem muitas - monumentos, prédios incríveis herança da colonização européia, e zona boêmia da cidade. Ficamos impressionados com a quantidade de idosos de Montevidéo, eles estão por toda parte carregando seu chimarrão, item indispensável a qualquer uruguaio. Nesta noite saímos para jantar e passamos a conhecer o famoso churrasco uruguaio no qual a carne é servida praticamente crua - e olha que pedimos bem passado - sem acompanhamento algum. 

4º. Dia – Pela manhã fomos ao “Mercado de los Artesanos” onde a Pri não ia sossegar enquanto não fosse, mas foi uma boa pedida, encontramos muitas lembrancinhas legais neste lugar. Próxima parada foi o “Mercado do Porto” onde há poucas lojas e muitos restaurantes legais onde servem as famosas parrilladas. Saímos de Montevidéo pelo litoral. Nesta tarde conhecemos Piriápolis, uma praia tranqüila ao lado de Punta del Este onde muitos turistas preferem ficar devido aos preços serem bem menores do que nesta. No caminho para Punta del Este passamos por Punta Balenna - famosa pelos alfajores - uma cidade tranqüila e bastante elitizada, não tanto quanto nosso próximo destino. Chegando a Punta fomos reconhecer o local, demos uma passeada geral e fomos procurar um hotel para passar a noite, encontramos um lugar onde pagamos R$ 100 o casal – baratérrimo para os padrõs de Punta! Nesta mesma noite saíamos para um barzinho onde os meninos pagaram R$10 por long neck, pode?

5º. Dia – Fomos visitar a famosa Casa Pueblo – um Museo / Bar / Hotel construído pelo artista plástico – arquiteto – diretor de cinema – e mais um monte de coisas, Carlos Paez Villaró. O lugar é incrível, não se pode deixar de ir, construído na encosta de um morro a beira da praia de Punta Ballena lá conhecemos a vida do artista, sua obra e visitamos o hotel – tá certo que não era permitido mas a gente deu um jeitinho e conseguimos entrar. Vasculhamos cada cantinho, inclusive pegando um elevador e descendo 6 andares abaixo do térreo, isso mesmo os andares marcavam -1, -2, e assim por diante. O lugar é incrível. Depois da Casa Pueblo pegamos o caminho de volta, entramos em mais algumas cidades apenas para conhecer, Jose Ignácio é o local onde há o farol onde tiramos as últimas fotos em solo uruguaio. Depois disso apenas estrada, viajamos aquela noite inteira a mais a manhã do dia seguinte.

Curiosidade: No Uruguai as estradas são excelentes, porém não encontram-se muitos estabelecimentos comerciais como postos de gasolina e lanchonetes, o viajante tem de abastecer sempre que encontrar um posto, em alguns momentos terá que entrar em algumas cidades para encontrar um.  


Link das fotos:


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lançamento Oficial

Olá pessoal esse blog é a nossa mais nova novidade. Decidimos criar o blog porque eu - Kame - tenho uma necessidade especial de escrever, contar como são as coisas, explicar tudo que acontece e descrever os detalhes, enquanto pelo Rafael só postar fotos em algum desses Spaces e Picasas da vida já está de bom tamanho. Até listinha de mercado ele reclama que eu faço à mão enquanto por ele anota tudo no celular.

Como tivemos um passeio legal que fizemos recentemente e queremos dividir as fotos com os amigos e também porque estamos com uma viagem agendada para fevereiro e logo logo vamos ter mais coisas para acrescentar aqui, achamos que esta seria a época ideal para criar este canal de comunicação com a galera.

O Pé na estrada não vai ser um daqueles blogs atualizados diariamente, ele servirá mais para postar fotos dos passeios, viagens e saídas nossos e com a galera, e pra contar pro pessoal que está mais longe as novidades e detalhes sobre o que anda acontecendo por aqui.

É isso, esperamos que aproveitem e que este blog sirva para "encurtar" a distância que separa alguns de nós.