domingo, 27 de novembro de 2011

Trekking em Nova Veneza

Vou deixar uma dica legal pra quem gosta de fazer uma boa caminhada em meio a natureza. Há alguns dias atrás eu e meu amigo Valdir estávamos combinado de fazer uma dessas, acabamos nos juntando com outros dispostos - Josué, Marco e o Marquinho (que era quem sabia o caminho e nos levou pra esta trilha).

Esse lugar fica na divisa entre Nova Veneza e São Bento Baixo. A entrada tem que ser feita por uma propriedade particular, mas o Marquinho (que é de Nova Veneza) é faixa do pessoal de lá e conseguimos entrar tranquilamente.

Fomos de manhã cedo, mas muito cedo mesmo, e andamos entre ida e volta aproximadamente uns 9 Km. E pra quem pensa que é pouco... 9 Km de subida e descida no mato fechado é pra moer... Bom mas pra descer não tem muito mistério, o único problema é sujar a bunda nas descidas hahahaha. O visual de lá vale muuuuito a pena, as quedas d'água são o máximo ... mas se pensa em tomar banho tem que ter coragem porque a água que desce do costão da serra é de congelar até o pensamento, tanto que só o ventinho da cachoeira já dava um frio daqueles.

Mas vale a pena! Vamos voltar pra fazer uma mais longa... e quem sabe até dormir por lá. 

E aí tá afim de ir também?

Falows!!!












terça-feira, 2 de agosto de 2011

Foz do Iguaçu / Paraguay / Argentina


Pois é pessoal, nossa última incursão foi em mais um país irmão pertencente ao Mercosul, estivemos no PARAGUAI e para aqueles que pretendem se aventurar pela fronteira seguem algumas dicas.

Saímos de Criciúma às 20h30 da sexta-feira dia 15/07. A viagem pelos 980Km que trilhamos durou 13 horas e apesar de ser longa não podemos reclamar pois não tivemos qualquer problema com o tempo tipo cerração, chuva ou quaisquer outros fenômenos meteorológicos.
 
Caminho
Optamos por não ir pela BR-101 / Curitiba / BR-277... esse caminho é muito bom, mas além de ser mais longe paga-se entre ida e volta cerca de R$150,00 em pedágios. Nossa opção foi ir por Lages / Santa Cecília / Palmas / Francisco Beltrão / Cascavel (antes) / Foz. Economizamos cerca de 300 Km entre a ida e a volta. Tem pedágios, mas bem mais em conta total de uns 40,00 ida e volta.

A chegada em Foz é tranquila, a bagunça começa conforme vamos nos aproximando da Ponte da Amizade. As pessoas se atravessam na frente do carro querendo desesperadamente te levar até um estacionamento, apesar de alguns shoppings do lado de lá terem estacionamento próprio, ninguém indica atravessar a ponte de carro. A taxa cobrada pelos estacionamentos quando você chega “guiado” por alguém de bicicleta é de R$40,00 a R$50.00 e eles ficam inventando várias histórias sobre os perigos de deixar o carro em qualquer outro lugar que não seja aquele para onde estão te levando.

A dica é: NÃO ACOMPANHE O PESSOAL DE BICICLETA, se você for para lá vai ver que é praticamente impossível se livrar das “bicicletinhas”, mas mesmo que elas passem o trajeto todo acompanhando seu carro, chegue no estacionamento e diga que foi por conta própria, fomos informados de que assim o preço pode cair para até R$15.00 Será? Na próxima confirmo se a dica é quente!

Atravessamos a ponte a pé, como a maioria das pessoas.

Compras
Em Ciudad del Este - que vamos abreviar para CDE - você tem que ser rápido, não dá para ficar parado na calçada olhando para as lojas pensando em qual delas vai entrar. Na primeira vez que você fizer isso vai entender porquê! Lá em CDE tem muito ambulante na rua perguntando onde você vai, se precisa de sacola, se oferecendo para te guiar, ou oferecendo produtos duvidosos. Ah o grande perigo de comprar gato por lebre no Paraguai é com esses comerciantes ambulantes, nos shoppings as mercadorias são garantidas.

Dica do Rafael: Não compensa ficar investigando muito os preços porque a maioria difere pouco de um lugar para outro, além do mais, nunca que você se acha no meio daquela muvuca, se olhar o preço de um produto numa loja e deixar para voltar lá depois, já era! Eletrônicos recomendo comprar apenas em lojas grandes, nos shoppings, onde se pode ter garantia caso dê algum problema grave no equipamento, além disso nestas lojas não se vende equipamentos recuperados, o famoso refurbished, o que a maioria das lojas da rua acabam fazendo.

Só para situar o leitor, quando dizemos shopping não se trata necessariamente de um lugar amplo, limpo e iluminado, existem alguns deste tipo como o Shopping Del Este que é super novo e super chique, a grande maioria porém está mais para aquelas galerias feinhas e escuras, mas as lojas são confiáveis, vai fundo!   

No final do dia, como estávamos cheios de bolsas e caixas pegamos uma van por R$40.00 para atravessar a ponte e nos deixar no estacionamento. Ficamos hospedados no Hotel Águas de Foz que fica no centro da cidade na Avenida Brasil, hotel bom, café da manhã ótimo.

No domingo nossa intenção era passear nas Cataratas mas como estava chovendo muito resolvemos deixar para outra oportunidade e aproveitar para conhecer o Duty Free na fronteira Argentina. A loja é linda o problema é que as coisas são bem mais caras do que no Paraguai e como você já ficou mal acostumado com os precinhos de lá não vai querer detonar o que economizou. Mesmo assim vale a pena conhecer a loja. 

Aproveitando que estávamos do lado argentino, fomos até a primeira cidade de lá, Puerto Iguazú. Lá tem uma feirinha de produtos coloniais que fica aberta aos domingos, lá pudemos comprar queijo, azeitonas recheadas, alfajor, doce de leite, azeite de oliva extra mega power plus virgem. Lá também tem vinhos mas como já havíamos comprado em CDE deixamos passar. Vale a pena conferir a feirinha que recebe tantos brasileiros que a maioria dos vendedores fala português e os preços são em reais.



Gasolina: Aproveite que na Argentina a gasolina é mais barata do que no Brasil e abasteça, mas faça isso no posto YPE da Avenida principal (aquela que vai dar na aduana, o posto fica bem em frente ao Hotel Casino) lá o pessoal é honesto e aceitam cartão de crédito.

Domingo saímos para jantar em Foz do Iguaçu numa churrascaria chamada La Cabana, recomendamos!


Segunda cedinho colocamos o pé na estrada desta vez de volta para casa + 980Km! Ai que canseira só de lembrar.

É isso gente, em resumo o centro de compras de CDE é lotaaaado de gente e de uma sujeira impressionante, mas na pior das hipóteses você vai pagar a metade do preço que paga aqui no Brasil pelo mesmo produto. É o paraíso para nós mulheres que nos encantamos com perfumes, cremes, maquiagens, bolsas e coisinhas para casa! Para os homens que gostam de itens tecnológicos também, aliás tem para todos os gostos.

É isso, para quem está indo essas são algumas dicas!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Praia Grande

Como nem eu e o Rafael nem nossos amigos - que também gostam de colocar o pé na estrada - estávamos com muita vontade de ficar em casa neste primeiro final de semana de 2011, combinamos de nos aventurar nas paisagens de Praia Grande!

Historinha: Enquanto uma simples volta de ponteiro no relógio registrava a virada de ano de sexta pra sábado, eu e o Rafael nos encontrávamos nas desérticas ruas de Criciúma voltando para casa caminhando tranquilamente depois de passar na casa da minha mãe para surrupiar uma caixa térmica para levar ao passeio do dia seguinte ... de repente eu vejo uma havaiana dando um triplo mortal voando pela rua. Pensei: Será simpatia de alguém para arranjar namorado nesse ano novo? Que nada gente, o Rafael tinha levado uma picada de aranha enquanto andava, e era das grandes com perninhas bem compridas. A bichinha mordeu ele enquanto caminhava e ele jogou o chinelo longe - medoooo! Fiquei preocupada dele acordar no outro dia com o pé preto mas o corpo dele é fechado, o veneno é que fica envenenado quando entra em contato com ele, hahahahhaha!

De volta ao passeio saímos de Criciúma no sábado um pouco mais tarde porque o marido tinha saída de campo para fazer – acreditem a primeira saída de campo de 2011 foi designada para ele! Enfim chegamos em Praia Grande às 11h00 e nos encontramos com o restante da galera, 11 pessoas ao todo. Nossa primeira atividade foi no Parque Nacional Aparados da Serra, o Parque fica localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, na divisa com o extremo sul de Santa Catarina. Nosso acesso foi por Praia Grande via Serra do Faxinal, a estrada não é asfaltada e há muitas pedras.

Uma taxa de visitação é cobrada para entrar no Parque R$6 por pessoa e mais R$5 por carro. A principal atração é o cânion Itaimbezinho um dos maiores do Brasil. Sua extensão chega a 5.800 metros e sua largura alcança os 2000 metros. As paredes rochosas têm uma altura máxima de 720 metros e são cobertas por uma vegetação baixa e pinheiros nativos.

Os cânions segundo o oráculo Google são formações rochosas de pelo menos 130 milhões de anos, para quem nunca esteve à beira de um a sensação é indescritível, a gente se sente realmente pequenininho diante da grandiosidade desta criação. A trilha para se chegar até os mirantes que têm vista para o cânion tem uma percurso de 6,3 quilômetros – tem certeza que andei tudo isso? - e leva em torno de 2:30 horas.

Curiosidade: O nome Itaimbezinho deriva do Tupi-Guarani Ita (pedra) e Aí'be (afiado).

De volta em Praia Grande fomos até um lugar do qual recebemos algumas indicações – do Google - um Hostel ou albergue. Como a galera havia saído de casa para aventurar levamos barracas e colchões para dormir nos carros se fosse necessário. A disposição para aventurar era tanta que não pensamos duas vezes quando o dono do albergue Sr. Aldo nos ofereceu uma casinha com um quarto, hahahahahah. Alguns dormiram dentro da casa e outros montaram suas barracas na garagem. Foi nossa salvação porque durante a noite choveu bastante.

O albergue tem uma visão privilegiada do cânion Malacara e o proprietário Sr. Aldo foi muito hospitaleiro com todos nós. Antes da chuva assim que anoiteceu o Sr. Aldo acendeu uma fogueira e algumas tochas para um luau na mata, com direito a roda de viola comandada pelo Danilo – um luxo!

Curiosidade 2: O nome Malacara significa tudo da mesma cor exceto a cara. Isso porque o cânion tem uma mancha branca em uma de suas paredes.

O albergue não oferece café da manhã, o que não foi problema pois a vizinha do lado aproveitando essa brecha serve café da manhã para os hóspedes na casa dela. Ela conversa um pouco demais e acaba esquecendo de servir as coisas na mesa, mas nada que não tenha sido dado jeito com a super Rosângela e Lenir que não dormem no ponto e nos abasteceram de tudoooo.

Depois do café resolvemos chamar nossa guia a Gisaela – é assim que se escreve? Ela já havia nos explicado no dia anterior como funciona tudo por lá, inclusive descobrimos que se você é turista não consegue colocar o pé em cima de uma pedra do rio sem um guia te cobrar por isso. Enfim lá em Praia Grande existem um monte de guias credenciados pela associação local que cobram preços tabelados para levar os turistas nos passeios da região, e não adianta chorar é pagar o preço ou nada feito!

Resolvemos enfrentar a trilha que leva ao paredão do cânion Malacara, de brinde você ganha um pit stop numa piscina natural formada pela água que desce da cachoeira do Rio Malacara – banho de rio é tudo vocês não acham? A trilha é bastante acidentada porque você caminha costeando o rio e o caminho é só pedras ... ah e em intervalos regulares de tempo você atravessa o rio e dependendo da quantidade de chuvas a água pode chegar até o joelho em determinadas partes.






Esse foi nosso primeiro passeio de 2011 espero que tenha sido o primeiro de muitos. Além do lugar lindo a companhia sem dúvida foi maravilhosa – a todos obrigada por fazerem parte de nossas vidas! Aos amigos que não puderam ir, esperamos estar juntos na próxima.

See ya!