quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Rivera - Uruguay

Dias desses depois do casamento da minha irmã, meus pais estavam meio perdidos sem ter o que fazer afinal quem dava trabalho saiu de casa (hehehehe brincadeira) por esse motivo combinamos de ir a Rivera fazer umas comprinhas. Vamos deixar aqui algumas dicas pra quem pretende ir pra lá gastar um pouquinho com as coisas supérfluas da vida.

Saímos de Criciúma na sexta de madrugada - aproximadamente às 2:30h - fomos pela BR 290 (Eldorado do Sul, São Gabriel, Rosário do Sul) a estrada é ótima, tem alguns pedágios mas vale a pena. Já o outro acesso (via Pelotas, Bagé) é muito movimentado e a estrada encontra-se em más condições segundo colegas que foram há pouco tempo.


Fomos sem pressa e chegamos em Rivera as 11:30 de sábado - levamos 9 horas fazendo pit stops para lancinhos e idas ao banheiro - fomos direto pra um restaurante comer uma "parrilada"... barato e muito bom, pra quem não conhece é tipo um churrasco com vários cortes de carnes servidos numa travessa. Você pode escolher o tipo de parrilada que deseja comer, tem a de miúdos que fez os olhinhos do meu pai brilharem, mas essa não deu pra encarar - pelo menos pra gente não, se essa for a sua praia vá em frente - nessa parrilla tem de tripa a ubre de vaca ... não rolou!


Logo após o almoço fomos pro hotel que nós já tinhamos reservado via internet www.petitriverahotel.com.uy . Pessoal muito simpático e o hotel é bem aconchegante. Pagamos R$90,00 o casal com um bom café da manhã.

Voltamos a pé para o centro porque além de ser perto, deixar o carro na rua Sarandi - a principal das compras - era loucura, muito movimento e flanelinhas. Deixar a algumas quadras dali também era problema porque duas quadras pro lado as ruas já são pouco movimentadas.


COMPRAS: Não tem muito o que escolher em matéria de bebidas. Compre na BARÃO FREE SHOP que eles tem umas promoções legais do tipo pague 4 e leve 5. Vale a pena. Já em perfumes e cosméticos a diferença varia um pouco, mas nada que compense ficar correndo demais pesquisando preço em todas as lojas.

Dica para mulherada (by Kame): As marcas La Roche Posay e Maybelline você só encontra em farmácias, não há nenhum produto nos Freeshops. Tem uma farmácia que fica na transversal da Rua Sarandi ao lado do freeshop Zebra ou Fervi - não lembro exatamente qual é mas lembro que fica numa esquina - nessa farmácia você encontra as marcas mencionadas acima. Clinique também não encontrei em lugar nenhum nem da Siñeriz, se alguém souber de algum lugar que venda lá em Rivera por favor deixa um comentário aqui!


A maioria das lojas fecham às 19 horas, algumas fecham um pouco antes e essas não abrem aos domingos. A parte boa é que os maiores Freeshops de lá abrem no domingo até meio dia.

As queijarias também fazem sucesso com seus queijos importados a preço de mussarela aqui no Brasil. O problema é aguentar o cheiro dentro dessas lojas, e pior do que isso, arrumar um jeito dos 4 kilos de queijo que seu pai comprou não ficarem fedendo dentro do carro nas 10 horas de viagem que você terá que enfrentar na volta - nós desenvolvemos uma tática.

A noite fomos jantar num lugar bem legal chamado "La Picaña", outra parrilada e o garçom garantiu que servia 4 pessoas (o problema é que ele não conhecia o mamute - pai - comendo). Ganhamos de cortesia por ter comido tudo - isso mesmo ele viu que não foi suficiente - por isso ganhamos na faixa mais uma "tirinha", como diz meu pai, de costela, daí sim deu pra sair mais do que satisfeitos do restaurante.Voltamos caminhando para o Hotel que não ficava muito longe dali. Chegando lá contabilizamos tudo que havíamos gasto e chegamos a conclusão de que a nossa cota limite para passar na alfândega ainda estava frouxa, isso porque roupas e cosméticos não são contabilizados na cota, pois contam como itens de uso pessoal. Em vista disso no domingo antes de ir embora compramos mais umas coisinhas e por volta das 11 da manhã fomos embora com o porta malas do Fit cheio até a boca - de queijo, aham!


Resumindo, para ir a Rivera não se gasta muito, hotel e comida são baratos ... gasta-se sim se você for comprar enlouquecidamente, mas ainda sim é possível comprar razoavelmente bem sem extrapolar. É uma viagem muito agradável pra se fazer em família, e não precisa de muito tempo, dá pra ir tranquilamente num final de semana como fizemos, se estiver em dois motoristas melhor ainda.

O problema de comprar em Freeshops é que você já sai de lá programando a próxima visita, não dá mais pra encarar comprar as coisas caríssimas no Brasil sabendo que a não muitos quilômetros se encontra o mesmo produto pela metade do preço e com opções mais variadas. Nós quatro já estamos juntando mais uns troquinhos pra qualquer hora dessas dar um pulo na fronteira novamente. E você tá afim?